A Varíola dos Macacos é causada pelo vírus Monkeypox. O nome se deve ao primeiro caso, encontrado em um macaco na Dinamarca em 1958. Contudo, acredita-se que a sua origem veio dos roedores presentes na região da África Central.
É uma zoonose viral, transmitida entre animais e humanos. O contágio pode acontecer entre roedores silvestres, pessoas ou materiais infectados.
Por ser um assunto que está muito em alta, ele pode trazer dúvidas. Então, neste conteúdo, você vai saber tudo sobre a varíola dos macacos. Entenda o que é, quais são seus sintomas, transmissão e se há cura. Continue a leitura.
O que é a varíola dos macacos?
O vírus causa essa doença, transmitindo para animais e seres humanos. Diferente da covid-19, que os animais não pegam. Porém, hoje, o contágio já está acontecendo de pessoa para pessoa.
Esse vírus e o que causa a varíola “comum” possuem uma semelhança de 90%. Porém, os sintomas são mais leves e tem uma letalidade baixa.
Como sua primeira aparição foi nos anos 50, ela já é uma doença conhecida no mundo. Acredita-se que ela tenha voltado pois a vacinação contra a varíola foi interrompida em 1973 no Brasil – e nos anos 80 no mundo.
Desde 2003 vem se registrando casos da varíola dos macacos em seres humanos por vários países. Mas sempre relacionado a pessoas que estiveram no continente africano.
Em maio de 2022, os casos desta doença chegaram a quase 70 países. Com a transmissão de pessoa para pessoa fora da África, a Organização Mundial da Saúde declarou emergência de saúde pública internacional.
Sintomas
Os sintomas acontecem em três etapas:
- Incubação;
- Início dos sintomas;
- Surgimento das lesões.
Na primeira fase, a pessoa infectada não apresenta nenhum sintoma. Podendo ficar assim entre 5 a 21 dias.
Já na segunda, que acontece entre o 7º e o 17º dia, começam a aparecer os primeiros sintomas. Por exemplo: febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, dor nas axilas e virilhas.
E na terceira fase começam a surgir lesões na pele, de 1 a 3 dias depois do início dos sintomas. Principalmente na cabeça, nariz, testa, mão, pé e genitais, parecendo uma espinha.
Então, as bordas das feridas começam a se elevar. E, por fim, caem deixando uma cicatriz na pele. Quando elas desaparecem, a pessoa deixa de transmitir o vírus.
Para ter a confirmação de que você está infectado com a varíola dos macacos é preciso fazer um teste PCR de confirmação. Ele difere um pouco daquele realizado no caso da covid. Aqui, o cotonete pega material vital das lesões na pele.
A Consultare é uma das poucas clínicas no Brasil que já está realizando esse teste. O resultado sai em poucos dias e você ainda garante aquele preço acessível. Caso tenha algum dos sintomas, basta vir até uma de nossas unidades.
Transmissão
Por ser um vírus de uma zoonose, ele pode ser transmitido entre humanos e animais. Assim, pode passar para uma pessoa através das secreções dos animais. Como gotículas de saliva ou respiração.
Ou, então, por meio de mordidas ou arranhões de um animal infectado. A preparação e consumo de carne com o vírus podem transmitir também.
Já a transmissão de pessoa para pessoa se dá pelo contato prolongado. Sendo passado por gotículas respiratórias por contato face a face longo ou íntimo.
Além disso, toque nas feridas de alguém infectado, outros líquidos corporais ou roupas e lençóis contaminados podem passar o vírus. E a mulher grávida pode transmitir para o filho por meio da placenta.
Há tratamento para a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos ainda não possui um tratamento específico. Mas, ela é passível de cura.
Assim, quando os sintomas desaparecerem e a pele cicatrizar, a pessoa estará curada. Em alguns casos, o médico poderá indicar o uso de alguns medicamentos para ajudar, como antivirais.
Na maioria dos casos, a doença passa sem quaisquer complicações. Entretanto, se o paciente sentir muita dor, talvez seja recomendado a internação para amenizar. Mesmo assim, a pessoa fica bem.
De qualquer forma, é fundamental que a pessoa infectada fique em isolamento por completo, até o desaparecimento dos sintomas. Só assim, ela conseguirá evitar transmitir o vírus para mais pessoas.
Lembrando, que essa doença pode ser transmitida de pessoa para animal. Por isso, cachorros e gatos domésticos podem se contaminar também.
Prevenção
As recomendações para se prevenir da varíola dos macacos são quase as mesmas da covid. Manter o uso de máscaras, álcool 70% e lavar constantemente as mãos. Caso saiba de alguém infectado, ou com suspeita, manter distanciamento e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Apesar de existir vacina para a varíola – que parou de ser aplicada em 1980 pela erradicação -, a alta demanda dela não consegue suprir a produção.
O Brasil conseguiu comprar 50 mil doses. Mas serão destinadas para profissionais de saúde da linha de frente e pessoas do grupo de risco.
Mesmo assim, é possível prevenir de se infectar com a varíola dos macacos apenas mantendo o distanciamento e se isolando em caso positivo. Apesar de ser uma doença que demora mais para passar, ela não tem complicações graves.
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