O HPV, ou Papilomavírus Humano, é uma família de diversos vírus que causam lesões na pele e mucosas, sendo mais frequente a verruga genital popularmente conhecida como “crista de galo”. Para saber mais sobre o assunto, formas de transmissão e tratamento, acompanhe o guia que a Consultare Centro Médico Acessível preparou para você!
O que é HPV e como ele é transmitido?
A sigla corresponde ao termo em inglês Human Papiloma Virus (Papilomavírus Humano). Atualmente existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital. Destes, 12 são de alto risco e podem provocar câncer e outros podem causar verrugas genitais.
Altamente contagioso, é possível contaminar-se com o HPV em uma única exposição por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de infecção é pela via sexual, mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Como muitas pessoas portadoras do HPV não apresentam nenhum sinal ou sintoma, elas não sabem que são portadoras do vírus, mas podem transmiti-lo.
Como o HPV se manifesta?
Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. O HPV pode ficar no organismo durante anos sem a manifestação de sinais e sintomas.
Em uma pequena porcentagem de pessoas, determinados tipos de HPV podem persistir durante um período mais longo, permitindo o desenvolvimento de alterações das células, que podem evoluir para as doenças relacionadas ao vírus: verrugas genitais, lesão pré-maligna de câncer (também chamada de lesão precursora), vários tipos de cânceres, como os do colo de útero, vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe, bem como a Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR).
Estima-se que aproximadamente 10% das pessoas (homens e mulheres) terão verrugas genitais ao longo de suas vidas. As verrugas genitais podem aparecer semanas ou meses após o contato sexual com uma pessoa infectada pelo HPV. Porém, a infecção pode aparecer em qualquer parte do corpo, bastando ter o contato do vírus com a pele ou mucosa com alguma lesão.
O que pode ocorrer durante a gestação quando há infecção por HPV?
Devido às alterações hormonais que ocorrem durante a gestação, as verrugas podem aumentar em tamanho e número. Somente se as lesões forem muito grandes a ponto de interferir na passagem do bebê pelo canal de parto é que a cesariana poderá ser indicada. Caso contrário, lesões pequenas, microscópicas ou latentes não contraindicam o parto vaginal.
Existe a possibilidade de o HPV ser transmitido para o feto ou recém-nascido e causar verrugas na laringe do recém-nascido e/ou verrugas na genitália. Entretanto, o risco parece ser maior nos casos de lesões como as verrugas genitais. Mesmo nestes casos o risco de ocorrer este tipo de transmissão é baixo. É muito importante que a gestante informe ao seu médico, durante o pré-natal, se ela ou seu parceiro sexual já tiveram ou têm HPV.
Como o HPV pode ser diagnosticado em homens e mulheres?
Devido ao fato de o HPV comumente não apresentar nenhum sintoma, as pessoas não têm como saber que são portadoras do vírus. As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva, ou em qualquer área de pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele), enquanto o diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo de útero, produzidas pelos papilomavírus, pode ser realizado pelo exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolau).
O diagnóstico das verrugas anogenitais pode ser feito por meio do exame clínico. As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais, lentes de aumento ou exames de contraste. Para distinguir a lesão benigna da maligna, são realizadas biópsias e confirmação histopatológica.
A maioria das mulheres descobre que tem HPV por intermédio de um resultado anormal do Papanicolau, exame que ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. O câncer do colo de útero é um dos mais fáceis de serem prevenidos, por isso é tão importante fazer o exame de Papanicolau regularmente.
Qual a relação entre HPV e câncer?
A infecção pelo HPV é muito frequente embora seja transitória, regredindo espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se não forem identificadas e tratadas, podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
Pelo menos 12 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo de útero.
O câncer do colo de útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida das mulheres. É caracterizado pelo crescimento anormal de células do colo do útero, que é a parte inferior do útero que fica em contato com a vagina. Quando uma mulher se contagia com certos tipos de HPV, se as defesas imunológicas do seu corpo não são capazes de eliminar a infecção, pode ocorrer o desenvolvimento de células anormais no revestimento do colo do útero.
Se não forem descobertas e tratadas a tempo, as células anormais podem evoluir de um pré-câncer para um câncer. O processo geralmente leva vários anos e pode apresentar sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor.
Como prevenir a transmissão do HPV?
A transmissão do HPV se faz por contato direto com a pele ou mucosa infectada. Na maioria das vezes (95%), é transmitido através da relação sexual, mas em 5% das vezes poderá ser através das mãos contaminadas pelo vírus, objetos, toalhas e roupas, desde que haja secreção com o vírus vivo em contato com a pele ou mucosa não íntegra.
As medidas de prevenção mais importantes são:
- Uso do preservativo (camisinha) nas relações sexuais;
- Realizar a higiene pessoal adequada;
- Vacinar-se contra o HPV. Ressalta-se que a vacina não possui eficácia contra infecções ou lesões já existentes.
Quais são as vacinas existentes contra o HPV?
A vacina contra o HPV estimula a produção de anticorpos específicos para cada tipo deHPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorposproduzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorposno local da infecção e a sua persistência durante um longo período. Atualmente, existem dois tipos de vacina:
- Quadrivalente recombinante: confere proteção contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18;
- Bivalente: que confere proteção contra HPV tipos 16 e 18.
A vacina quadrivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero, de vulva e de vagina em mulheres, e anal em ambos os sexos, relacionadas aos HPV 16 e 18, e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionadas aos HPV 6 e 11. A vacina bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero em mulheres, relacionadas aos HPV 16 e 18.
Conforme registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), essas vacinas têm indicações para faixas etárias distintas. A vacina quadrivalente tem indicação para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade, e a vacina bivalente tem indicação para mulheres a partir de 9 anos, sem restrição de idade. O prazo de validade do produto quadrivalente é de três anos, enquanto o prazo de validade da bivalente é de quatro anos.
Confira os principais cuidados antes e depois da vacinação
Após receberem as vacinas, as pessoas podem sentir algumas reações que são esperadas como febre, cansaço, dor e vermelhidão local. Isto ocorre pois a vacina está estimulando a produção dos anticorpos e a defesa do nosso organismo. Estas reações são geralmente transitórias e não fazem mal, apesar de serem incômodas.
Por isso, é muito importante lembrar que toda vacina imunizante, antes de ser disponibilizada ao público, passa por um longo processo de avaliações e testes que garantem sua segurança e eficácia até serem licenciadas para uso. No Brasil, o principal órgão responsável por essa fiscalização é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Para garantir a sua segurança na hora da imunização é preciso ficar atento aos seguintes cuidados:
- A ampola deve ser mostrada para o paciente ou responsável, no caso de crianças, antes da aplicação;
- Deve-se atentar para a data de validade e lote do produto;
- Toda a preparação deve ser feita diante do paciente: as seringas e agulhas utilizadas devem ser abertas no momento da aplicação e descartadas em seguida;
Após receber a dose de alguma vacina imunizante, também é fundamental ficar atento para possíveis reações adversas. Por isso, depois de tomar a dose da vacinação, o profissional de saúde deve fornecer todas as informações necessárias sobre os cuidados e os principais efeitos que a vacina poderá causar, bem como a data de retorno em caso da necessidade de doses de reforço. Em caso de dúvida, não deixe de perguntar ao profissional de saúde.
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